Muito antes da Acnase, a pomada Minancora já vinha secando espinhas desde 1915, e permance no mercado até os dias atuais. Há quem diga que cura de unha encravada até câncer. Criada no ano de 1915 pelo farmacêutico português Eduardo Augusto Gonçalves, que desembarcou em Manaus no início do século com o intuito de pesquisar a flora e fauna brasileiras. Em 1913 mudou-se para Joinville, onde manufaturou artesanalmente a pomada, registrando-a dois anos mais tarde. O produto é uma pomada à base de cloreto de benzalcônio, óxido de zinco e cânfora, indicada para o tratamento de doenças de pele como espinhas, frieiras, disidroses e escaras. É utilizada ainda como auxiliar no tratamento de picadas de mosquitos, urticárias, e pequenos ferimentos superficiais. Previne os odores desagradáveis das axilas e dos pés, o ressecamento da pele ocasionado pelo sol, frio ou poeira e as lesões do barbear. O nome é uma mistura de Minerva, deusa grega da sabedoria, com uma âncora, que reflete segurança e estabilidade. Como diz o Analista de Bagé, personagem de Luis Fernando Veríssimo: "Mais ortodoxo que Pomada Minancora".
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