Difícil pensar em um mundo sem canetas esferográficas. Imagine termos que andar por aí com um frasco de tinta e uma caneta de pena??? Além do incomodo de carregar a tralha toda, existe o risco de vazamentos de tinta. O conceito de uma caneta esferográfica remonta à patente registrada por John J. Loud em 30 de outubro de 1888. Tratava-se de um produto destinado a marcar couros e não foi explorado comercialmente. Posteriormente, o jornalista húngaro László Bíró inventou a primeira esferográfica, na década de 1930. Ele havia percebido que o tipo de tinta utilizada na impressão de jornais secava rapidamente, deixando o papel seco e livre de borrões. Imaginou então criar uma caneta utilizando o mesmo tipo de tinta. Entretanto, a tinta, espessa, não fluía de maneira regular e ele teve de projetar um novo tipo de ponta para a sua caneta. Conseguiu-o através da montagem de uma pequena esfera nessa ponta. A inovação era prática: enquanto a caneta corria pelo documento, a esfera girava no interior do bico, coletando a tinta do cartucho e depositando-a sobre o papel; complementarmente, vedava o reservatório, impedido que a tinta secasse (provocando entupimento da caneta) ou vazasse. Mas quero falar da caneta mais popular do mundo: a caneta "Bic". Quem nunca usou uma caneta "Bic"? Independente da finalidade - se para rebobinar aquela velha fita K-7, ou para fazer a listinha do supermercado - me arrisco a dizer que 99% já teve uma "Bic" em suas mãos. Os primeiros exemplares dessas canetas foram manufaturadas na europa em 1945, por Marcel Bich ("Bic" era a abreviação do sobrenome de Marcel e um nome fácil de ser lembrado) mas só em 1949 ela foram lançadas comercialmente. Dez anos mais tarde viriam a ser lançadas nos EUA, sem muita aceitação. Para vencer essa relutância do público, a "Bic" veiculou uma campanha em rede nacional de televisão para informar que a caneta esferográfica "escreve logo de cara, sempre!" e que seu preço era de apenas US$ 0,29. A "Bic" também veiculou anúncios televisivos que mostravam as suas canetas sendo disparadas de espingardas, amarradas a patins de gelo e até montadas sobre britadeiras. Atualmente ela é produzida aos milhões diariamente e distribuida por todo o mundo.
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